ELEVAR QUEM ESTÁ ABAIXO

Talvez, eu poderia ser o cara mais chato do pedaço, talvez, e mais provável que eu poderia ser o mais implicante, o mais encrenqueiro, o mais complicador, o mais difícil, o mais cético, mas não me vejo assim; pelo contrário sou ajudador, criativo, orientador, faço enxergar o que não enxergam para que possam crescer.


Acho que a onda é essa, a saída mais breve e curta para uma solução barata, fria e calculista.
Hoje em dia, principalmente os crentes preguiçosos, não suportam pessoas como eu; confesso.  É porque eu sou o cara que empurra pra cima, empurra pra frente, empurra para o progresso.  Não sou de dar tapinhas nas costas quando a coisa tá feia, quando tudo está errado, quando o excelente não aconteceu ainda, e aí... eu cobro mesmo!  Mas, mesmo cobrando, exigindo, pedindo, não sou chato, pelo contrário sou muito mais engolir seco, relevar, levar até quando não dá mais, do que tomar atitudes drásticas como tenho visto em alguns ministérios.

Aprendi algo com minha ex-chefe (Selma Costinha - Gerente de Negócios do Laboratório Sergio Franco); O papel principal do líder é elevar quem está abaixo.  No meu caso, no ministério de louvor, não considero ninguém abaixo de mim, porém, vejo que alguns estão em níveis que podem e devem ser melhorados porque estão servindo a um Deus que é excelente.  O meu papel é extrair o máximo de potencial que cada um tem, e não alimentar a ilusão que a pessoa é um potencial quando não é.
Alguns são extremamentes preguiçosos com as coisas de Deus.  Não querem, "não podem", não precisam se aperfeiçoar.

Se você dança, se aperfeicoe na dança, se é operador de som, se aperfeiçoe no som, se é instrumentista, se aperfeiçoe no seu instrumento, se é back, se aperfeiçoe no vocal, mas jamais, nunca despreze o aperfeiçoamento ou então, não reclame quando alguém tomar o seu lugar.

By Robson Inácio