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segunda-feira, 25 de julho de 2011

Quando os meus inimigos...

Quando eu tinha 10 anos, me lembro muito bem da morte do meu avô.  No dia anterior eu e meus irmãos estavamos conversando e apostando quem choraria na morte do vovô (coisas de crianças)(meu avô estava hospitalizado), e eu o mais forte, o mais velho, mais responsável, disse com toda a certeza: "não vou chorar porque meu avô vai para o céu".  Todos duvidaram de mim, mas permaneci afimando.  Pois, bem, parecia que estávamos adivinhando.  Ao amanhecer, meus irmãos me acordaram dizendo que meu avô tinha falecido.  Minha reação foi instantânea: chorei literalmente como uma criança.  Me angustiei por aquela notícia e a saudade dele veio.  Era meu avô querido, que me pegava no colo e me dava guloseimas escondido da minha mãe.  Bem, a moral da história, é que eu prometi e não cumpri.

Lá vai outra promessa: Quando meus inimigos caírem não zombarei deles.

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